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Celulite - O que é e como tratar?

28.06.22

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  • O que é a celulite ?

A celulite é uma acumulação de gordura debaixo da pele com um aspecto ondulado. É uma condição muitas vezes tratada como "casca de laranja" que afeta maioriotariamente o sexo feminino e que se situa nas zonas onde a hormona esterogénio atua, como coxas, abdomén, quadril e nádegas. 

  • O que causa a celulite?

Existem várias causas para o aparecimento de celulite. As mais comuns são fatores hormonais, uma má dieta, um estilo de vida sedentário, acumulação de tóxinas, fatores genéticos, ganho de peso e gravidez. 
É de saliantar que, apesar do sobrepeso ser uma das causas, não é condição necessária para causar celulite.

  • Quais os niveis de celulite?

A celulite é classificada conforme a sua apresentação:
 grau 0: não são evidentes alterações na pele
 grau I: a área afetada não apresenta alterações se o indivíduo estiver de pé ou deitado, mas as ondulações são visíveis pinçando ou contraindo a zona
 grau II: as alterações são visíveis sem manipulação da área
 grau III: tal como o grau anterior mas com sobrelevação e nodulação da zona

  • Porque é que a celulite é mais incidente nas mulheres que nos homens?

Embora existam homens com celulite, não são muitos os casos. Normalmente, esses casos surgem em homens com deficiência androgénica, síndrome de Klinefelter, hipogonadismo, estados de pós-esterilização ou que tenham sido tratados para cancro da próstata com estrogénio.
Mas o que difere nas mulheres e nos homens é a presença de diferentes bandas fasciais subcutâneas. Nas mulheres, essas bandas apresentam-se verticalmente, o que faz com que exista um alongamento e uma posterior debilitação do tecido conjuntivo. Isto vai permitir o deslocamento da gordura e daí a aparência ondulada. Por outro lado, os homens apresentam bandas fasciais horizontais ou diagonais que, assim, impedem a herniação da gordura.

  • Como tratar a celulite?

Existem dois tipos de tratamento: os não invasivos e os invasivos. 
 não invasivos: massagens (drenagem linfática, por exemplo) e medicamentos (existem poucos e os que existem não apresentam estudos estruturados nem segurança comprovada; os que apresentam melhores resultados são os retinoides e as metilxantinas).
 invasivos: cirurgias e produtos injetáveis (mesoterapia, por exemplo); não existem grandes evidências e existe a grande possibilidade de recidiva e, por vezes, efeitos adversos.